
O evento coincidiu com o 10º aniversário do Dia de Debate Geral sobre este problema, data em que o Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança preparou pela primeira vez uma série de recomendações para os países. “Em muitos países latino-americanos, as recomendações [do Comitê dos Direitos da Criança] não são seguidas e a partir delas podem surgir mudanças e, assim, fazer com que as pessoas entendam a realidade e parem de julgar”, disse Alisson, adolescente da organização Enmarcha. , Chile, que representou a Plataforma NNAPES junto com Kimberly, dos Gurises Unidos, Uruguai, que destacou a importância da participação de crianças e adolescentes nesta questão: “Me fez muito bem saber que havia outros gurises e gurisas que eles eram passando por essa situação e que não foi a única”. Ambos os adolescentes participaram do painel denominado “O caminho para tornar visível o NNAPES na América Latina e no Caribe”, no qual foi apresentada a situação das crianças e adolescentes com referências adultas privadas de liberdade na América Latina e no Caribe, bem como o trabalho que tem sido realizado sobre este problema há dez anos. Nesta instância também participaram: Gonzalo Salles (Secretário Executivo da Plataforma NNAPES) e Víctor Giorgi (Diretor do IIN-OEA). A moderação foi de Luciano Cadoni (membro da diretoria da INCCIP e representante da Plataforma NNAPES). No dia seguinte a esta atividade, foi realizada uma oficina interna da qual participou Luciano Cadoni, que como representante da Plataforma NNAPES, apresentou as reflexões dos grupos focais de crianças e adolescentes que foram realizados nos últimos meses, no âmbito de de o projeto “Daqui a 10 anos: tenho algo a dizer”, relativo ao cumprimento das recomendações que o Comitê fez há uma década.
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Durante a sessão foram compartilhados testemunhos e reflexões de crianças e adolescentes do México, Nicarágua, República Dominicana e Chile sobre as recomendações.